Com a motocicleta Honda CRF 250F, Bruno Crivilin, Gabriel Soares e Bárbara Neves, do Enduro, marcam presença no maior encontro de trilheiros do mundo em Corupá (SC)
Corupá (SC) – A pequena cidade de Corupá (SC) voltou a ser a capital mundial da trilha com a realização do Super Bananalama 2019. Reconhecido pelo livro dos recordes como o maior encontro de trilheiros do planeta, o evento terminou neste domingo (7) após quatro dias de muitas atrações. O número de inscritos foi o maior já registrado, 5.031, sendo 4.609 motocicletas. Bruno Crivilin, Gabriel Soares e Bárbara Neves, pilotos da equipe Honda Racing de Enduro, tiveram a experiência inédita de acelerar ao lado de outros tantos apaixonados pelo off-road com a CRF 250F, a moto oficial do Super Bananalama.
A 13ª edição do encontro agitou toda a região de Corupá, município de 16 mil habitantes, e cerca de 60 mil pessoas passaram pelo Seminário Sagrado Coração de Jesus, a base do evento. Além de patrocinar o Super Bananalama, a Honda marcou presença na área do Bananalama Expo com o estande de produtos e a carreta de competições de marca, que funcionou como área de relacionamento e apoio para clientes e profissionais da imprensa. Outro destaque foram as atrações da Arena Radical, como os shows de manobras da Equipe Força & Ação e de motocross freestyle do piloto Fred Kyrillos.
A aguardada trilha foi realizada no domingo, com 60 quilômetros, e nem o frio que chegou a três graus desanimou os participantes vindos de 18 estados brasileiros e quatro países (Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile). Além das 4.609 motocicletas, das quais 81% eram modelos Honda, o evento teve a participação de 332 quadriciclos e 90 UTVs. O percurso passou pelos famosos bananais da região e, claro, teve lama. O Super Bananalama ainda sorteou dez motos Honda CRF 250F, sendo que um único ganhador levou para casa uma caminhonete, com uma motocicleta na caçamba, também repleta de equipamentos.
“Eu nunca tinha andado em um trilhão e já comecei no maior do mundo. Foi uma sensação incrível e diferente, eu tiro o chapéu para o Super Bananalama”, disse o capixaba Bruno Crivilin. Atual campeão brasileiro de Enduro, ele compete com a motocicleta Honda CRF 250 RX e aprovou o modelo nacional CRF 250F. “A moto é forte e muito fácil de pilotar”, acrescentou.
Campeã latino-americana de Enduro, a goiana Bárbara Neves nunca irá esquecer a experiência. No total, 287 mulheres aceleraram no Super Bananalama. “Foi lindo de ver essa quantidade de gente, de lugares diferentes, todos unidos pela motocicleta e pelo amor ao esporte. Eu me diverti bastante e fiquei muito feliz de ver a quantidade de mulheres na trilha, fomos 5% do total de participantes. O número ainda é pequeno, mas cresce a cada ano. Quero estar novamente no Bananalama no ano que vem”, afirmou a piloto.
O chefe de equipe de Enduro FIM da Honda Racing, o multicampeão off-road Felipe Zanol, esteve presente nos bastidores. Assim como os pilotos, ele participou de um bate-papo com o público, que tirou dúvidas de pilotagem e ganhou pôsteres autografados dos atletas.
Do motocross freestyle para a trilha – Outro que estreou na trilha do Super Bananalama foi o piloto de motocross freestyle Fred Kyrillos. “Eu já tinha me apresentado antes, mas nunca havia feito a trilha. Foi irado! Eu não sabia o que esperar, já que há muito tempo não fazia uma trilha e não conhecia a região, mas adorei a energia da galera, todo mundo se divertindo e dando risada – o que é o grande propósito de andar de moto. Só fiquei com uma dúvida, se o nome do evento é por conta da região ser produtora de banana ou se é porque a trilha escorrega como casca de banana”, disse, com bom humor.
Kyrillos também utilizou a motocicleta Honda CRF 250F. “Foi o meu primeiro contato e estou muito impressionado com a moto. Tem muito torque em baixa velocidade, o que ajuda muito para poupar o físico na trilha, e tem força quando precisa de mais velocidade ou numa sessão mais travada, que exige a força do motor. O jogo de suspensão me deixou bastante confortável e o maior destaque é o freio traseiro a disco, que traz muito mais sensibilidade na hora de frear”, concluiu Kyrillos.
Reportagem: Mundo Press